quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Interlúdio: Peraí.


O exausto autor deste blog descansa recostado numa pedra.

Glória, irmãos! Como já puderam perceber, o blog está novamente devagar quase parando. Ando trabalhando como um cão imundo e pestilento e o tempo que tenho livre tento ficar longe do computador. Esse livro escroto merece ser esculachado com capricho, e não quero fazer um serviço nas coxas. Sempre que possível, postarei novos capítulos, mas a coisa deve continuar bem devagar pelos próximos meses. Mas tenham fé! Os comentários deste e dos outros posts estão abertos para que todos contribuam com links, discussões ou meros insultos à minha pessoa. Saravá!

28 comentários:

  1. Enquanto isso, vejam como uma descrição bíblica (de que Jesus caminhou sobre a água) poderia ter resolvido a Segunda Guerra:

    http://samurailol.com.br/jesus-fodao/

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  2. Já para os que não entendem a diferença entre pedir (oração) e fazer (ação), eis uma tabela explicativa:

    http://samurailol.com.br/oracao-vs-acao/

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  3. Apesar de que acho que Djísus ia se sentir lisonjeado pelo "Gott Mit Uns" (Deus está conosco) que tinha gravado na fivela do cinto de cada uniforme nazista.

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  4. Guru: seu ar blasé na fotografia ficou lindo! Sentimos muuuuita falta de seus sábios conselhos bíblicos. Oxalá que o amado guru esteja milionário e por isso esteja em falta conosco. Saravá-ogum!

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  5. Veja bem o que a intimidade faz com as pessoas: se fosse eu que tivesse escrito esse post, Alerrandra diria: "engole esse choro e reeeeeme!!"

    Defende logo essa tese, Rafa!

    beijos!

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  6. Muuuuito bonito, amado guru! Procrastinando, em vez de escrever tese e em vez de nos agraciar com suas sábias palavras, tsc tsc tsc... Isso pode levar à pena do Paraíso!

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  7. Que Deus tenha misericordia de você, pois ainda assim ele te ama e entregou sua vida por você.

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  8. Bom dia pra você também, Anônimo!

    Alguém me explica essa de que Deus entregou a vida dele por mim?

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  9. E pra quem entende Inglês, um Deus e um Jesus nada convencionais tentam resolver essa confusão: http://youtu.be/mII6-IyaT3o

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  10. Não desvia a conversa, guru: engole esse choro, reme e defenda essa tese logo! Améin!
    PS: Dízãs deu a vida dele em seu lugar porque vc não tinha nascido pra ser crucificado no lugar dele, entendeu? o.O

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  11. "Dízãs"!!! Excelente! Dízãs Cuáist!

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  12. Siiiiiiiiiim! Dízãs! Velho conhecido meu e da Carolina! :D
    Díííízãs! D:

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  13. Caro Rafael
    tropecei no seu blog há dias quando pesquisava algo sobre a arca de Noé (a propósito já nem sei de quê!) e não consegui parar de ler.
    Você e os seus fiéis comentadores, usando (e abusando) do bem humorado português tropical, são de tirar o chapéu.
    Interlúdio: Peraí , em quase dois anos continuamos no GÊNESIS…
    Uhmm, acho que já descobri o seu truque. Uma vez que ELE também tem o seu sentidoziinho de humor você sabe que não corre o risco de ser fulminado antes de conseguir profanar a totalidade da sagrada escritura e resolveu fazer render o peixe,não é?
    Não nos deixe muito tempo em ansiedade. Afinal você não vai bater o recorde de Matusalém…

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  14. Guru! Vc já deve ter lido "O guia do mochileiro das galáxias" (e se ainda não leu, recomendo fortemente que vc leia pelo menos o 1o volume) e transcrevo um trecho pra nossa iluminação ispritual. Deus salve a rainha, améin!

    "- Foi o que pensei sobre aquela história do jardim do éden - disse Ford.
    - O quê?
    - O jardim do éden. A árvore. O fruto. Essa parte, lembra?
    - Lembro, claro que eu lembro.
    - O tal Deus põe uma árvore no meio de um jardim e diz ‘vocês dois podem fazer o que vocês quiserem aqui, mas não comam do fruto dessa árvore’. Obviamente eles comem, então Deus pula de trás da moita, gritando: ‘Peguei vocês, peguei vocês!’ Não faria a menor diferença se eles não tivessem comido o fruto.
    - Por que não?
    - Olha, quando você está lidando com alguém que tem esse tipo de mentalidade - mais ou menos a mesma das pessoas que deixam um chapéu na calçada com um tijolo embaixo para os outros chutarem -, pode ter certeza de que ele não vai desistir. Ele vai acabar te pegando.“

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  15. Ag Nostica - Fico feliz que gostou do blog. Meu plano não é bater o recorde de Matusalém, mas se protelar o fim deste blog me mantém vivo, eu não tenho pressa!

    Irmã Alerrandra - Já li o livro e é sensacional. Nunca li os outros volumes. Esse trecho que você citou vale OURO! Valeu!

    Agora, inspirado no "nome" da Ag Nostica, eu lanço mais uma pergunta... por que alguém alguém se diz agnóstico? Qual a diferença entre um ateu e um agnóstico? (Ok, foram duas perguntas.)

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  16. Oi Rafael! Olha o blog dessa menina!
    http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2011/10/qual-maior-abominacao-homossexualidade.html

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  17. “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hebreus 11:1)
    Ora a fé é aquela capacidade que ELE, se existe, se esqueceu de deixar quando passou por mim, e quando passei do raciocínio lógico para o raciocínio formal, para desespero da minha católica mãe, comecei a questionar tudo, a começar pela SUA existência, mas só muito mais tarde descobri o termo (agnosticismo)...
    Na minha perspectiva pessoal só se acredita em Deus pela via da fé. Os meus (amigos e família) nunca me conseguiram reunir provas convincentes da existência. Mas eu também nunca consegui provar-lhes a não-existência nem abalar a sua fé.
    Adoptei então o “rótulo” por uma questão de coerência e respeito pelos meus, e todos os crentes de uma forma geral. Eu não sou uma pessoa particularmente iluminada porque a minha natureza me obriga a questionar quase tudo, nem os crentes são idiotas por terem fé...
    Bem, vamos lá fazer um resumo:
    O crente não precisa de provas, a fé dá-lhe a confiança.
    O ateu é algém que não acredita em realidades transcendentes.
    O agnóstico é muitas vezes interpretado como um ateu cobarde (é-melhor –dizer-talvez-não-vá- caír-me-um-raio-em-cima), mas na realidade é muito mais complexo.
    O agnóstico questiona a possibilidade de se conseguir provar a existência de qualquer realidade transcendente, ou nega a possibilidade, isto porque há várias correntes:
    • Um Agnóstico Estrito diria "Eu não sei e você também não".
    • Um Agnóstico Empírico diria "Eu não sei. Você sabe?".
    • Um Agnóstico Apático diria "Eu não sei, mas também para que é que isso interessa?".
    E há mais...
    • Um Ignóstico diria "Não sei. O que considera "Deus"?".
    • Um Agnóstico Modelar diria "Eu não sei. Mas podemos criar um".
    E mais...
    Os agnósticos, no fundo, somos ateus, não negamos mas realmente não acreditamos. Os ateus é que podem não ser agnósticos. Complicado?
    Para terminar e mudando de assunto, adorei o vídeo do Mr. Deity e a crise de identidade: texto inteligente, muito bem escrito e representado. Recomendo.

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  18. Gostei de suas interpretações pra agnosia teísta, Ag nostica. Por muito tempo eu achei que um agnóstico era um meio-crente ou um meio-ateu (algo como o papo do copo: está metade cheio ou metade vazio?).
    A terminologia formal é cartesiana, tenta tirar de uma vez por todas, a possibilidade de alguns deus existir, usando o método científico predominante atualmente.
    Mas estamos falando de pessoas e de sentimentos. Daí, a coisa muda de figura.
    O ponto central, ao meu ver, é ser sincero consigo mesmo, sabe? Afinal, a ideia de um deus é confortável em certos aspectos, principalmente quando o assunto é morte ou cagadas da vida.

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  19. Alerrandra - é precisamente o campo dos sentimentos que me motiva. Se eu vivesse num mundo hipotético ateu e se o dia-a-dia das pessoas não fosse influenciado por questões relacionadas com crenças e religiões, nomeadamente o das minhas pessoas (família e amigos), será que eu estaria preocupada em discutir a existência de Deus? Acho que não, o assunto teria ficado encerrado logo no início da adolescência quando tudo deixou de fazer sentido (tal como tinha acontecido alguns anos antes com o Pai Natal).

    Mas, olhando em meu redor, a influência dos fenómenos religiosos nas minhas pessoas e no mundo, não seleccionando capacidades intelectuais ou habilitações literárias, obriga-me à humildade de admitir a hipótese de existirem realidades trancendentes que não estão ao alcançe da minha compreensão.

    Tenho que confessar que já senti a falta do tal conforto da fé nas situações difíceis da vida. Um ente querido gravemente doente, a família recolhe-se a rezar, eu fico impotente a aguardar notícias...
    A fé não lhes resolve os problemas mas têm algo a que se agarrar até chegar a solução.

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  20. Rafael,
    você , pelo que parece, não é propriamente alguém desocupado. Mas, apesar dos afazeres da vida mundana o obrigarem a abrandar o ritmo das postagens, o entusiasmo mantém-se, e até o trocadilho que eu criei com o meu nome serviu de mote para fomentar mais uma discussão.

    Qual é a sua motivação?
    E qual é a motivação dos seus fiéis seguidores?

    Será, por um lado, a necessidade de um reforço à vossa (nossa) convicção, de que a moral bíblica que nos “impingiram” desde crianças é castradora e sem sentido, ou uma derradeira tentativa da sagrada escritura se revelar, em algum momento, um modelo a seguir?

    Em sentido lato isto não será uma atitude agnóstica?

    Pensando bem, se somos ateus, agnósticos, ignósticos ou #$%& é capaz de não ter importância nenhuma. Às vezes, na tentativa de explicar, classificar e etiquetar acabamos por complicar em vez de simplificar...

    O que somos com certeza é Mentalidades Abertas, Espíritos Inquietos...

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  21. Ag Nostica,
    Sim! Acredito que o que nos une ao guru Rafael (não estou respondendo por ele, ok?), é o fato de estarmos abertos ao mundo, a questionar verdades prontas, a fazer escolhas que nos pareçam sensatas (independentemente de desejarmos, ora fugir e ora fazer parte do tal "rebanho" de Nietzsche).

    No meu caso específico, a ideia de deus, aos poucos, foi deixando de preencher meu vazio existencial - a tal da angústia, que Freud ou Lacan diriam que é condição que nos faz espécie humana. Por isso, foi um ateísmo "tranquilo" que foi entrando nesse meu vazio existencial (sem piadas chulas, guys! :P).

    Claaaaaaaaro que se misturam questões afetivas: têm amigos e parentes meus (e que amo) que se chocariam ao saber que me tornei ateia. E não é questão de mentir, esconder: certas questões nossas devem se manter na esfera da intimidade, ao meu ver.

    Por isso, lembrando do suposto medo da morte (ou de uma proximidade da morte), não vou negar a possibilidade de clamar por um deus que eu descarto a existência. Não me incomodo de não haver eternidade, não me incomodo em ser finita e ser tão importante quanto um grão de partícula cósmica. Mas a morte nos guia, né?

    De qualquer forma, assumir isso a mim mesma não me torna cristã enrustida ou agnóstica. Meu coração (que é uma extensão da minha razão, como diria Mestre Ioda) sabe que sou ateia.

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  22. Glória! Glória aos malditos hereges que mantém esse blog vivo!

    Sobre o conceito de ateu e agnóstico, eis o que eu acho. Me digo ateu porque não acredito em deuses. Nem Javé, nem Thor, nem Shiva. Eles tem todo o jeitão de que saíram da cabeças de humanos e, se eu tivesse que apostar, apostaria que não existem.
    Mas aí tem aqueles que concordam comigo que religiões são uma bobagem, mas estão abertos a existência de uma "força maior", "força criadora" e outras variantes. Pra mim, isso me soa tão mundano e antropocêntrico quanto Javé. Se você pensar bem, essa "força criadora" envolve a existência de consciência por parte dessa entidade. E tem coisa mais humana e antropocêntrica do que consciência/inteligência? É algo que nós, mais alguma meia-dúzia de primatas/mamíferos temos, e só! O resto do universo está muito bem sem isso, obrigado! Não é muita petulância achar que, seja o que for que a ciência atual desconhece, seja justamente uma entidade consciente/inteligente? Enfim.. viajei... espero não ter sido muito confuso...

    Ag Nostica - Sobre você nunca ter conseguido provar a não-existência de deus (que eu suponho que seja Javé/Jeová/etc.) para seus amigos: Não cabe a você provar a não-existência de algo. Se você ainda não conhece, recomendo que procure sobre a chaleira (ou bule) de Bertrand Russel. Ou leia o capítulo do Dragão na garagem do livro "O Mundo Assombrado por Demônios" de Carl Sagan.

    Abraços a todos! Depois eu escrevo mais!

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  23. Já fiz o "homework", obrigada pelas dicas.

    Não pude deixar de esboçar um sorriso ao imaginar um bule de porcelana, entre a Terra e Marte, a orbitar em volta do Sol!
    Russell era britânico, se fosse portugês ou brasileiro seria uma bola de futebol;)

    Boa semana de trabalho e até breve...

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  24. Se fosse português, seria uma garrafa de vinho do porto... se brasileiro, uma xícara de café...

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  25. O cara passa 5 segundos aqui, pensa que é um blog cristão e dá ctrl+c ctrl+v no textinho (horrível por sinal) que ele tem pronto. MUITO BOM! ... só que não.

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  26. voce poderia escrever sobre o assunto por completo, exempo do genesis 1 ao 4 trat-se da criaçao do mundo e do homen num unico contexto, e voce separou os capitulos, entao fica dificil discutir em nivel primario, ja que o toda é eliminado da discussao. Do genesis 5 ao 9 trata´se da posterioridade de adao até o diluvio, voce separa em pequenos textos. eu ia continuar os cometarios mas é muinto pobre o blog, nem a nivel de azedo é discutivel, voce diz que nao entende o que escrevo, eu digo nao entendo como voce le a biblia, e faz estas criticas que sao meio retardadas, desculpe mas é muinto ruim seu blog, to fora

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  27. Anonimo fidap... (nao sou eu)o que ele quer com o "toda"(pronuncia-se tóda?!). Só pqp o rafael deixou o "toda" de fora (da discussao).
    Vá procura outra biblia com ph diferente entao poha!

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